quinta-feira, 24 de maio de 2012

Ainda falando sobre Letramento.

Na última aula de Letramento da Professora Flávia falamos sobre Iletrados x Letrados. Um termo bastante conhecido, pelo menos por nós, do grupo da Pós graduação que debatemos com louvor este determinado assunto. Em meio ao caloroso debate, levantei uma questão, desconhecida pelos colegas e conhecida por mim, através de um texto lido da Universidade Federal Fluminense, ainda quando exercia no Pré vestibular. Expus a classe que já tinha lido e conhecido também do termo "aletrado" exposto de forma bem clara pela UFF em uma das suas provas objetivas de seleção do vestibular.

Vamos para as definições:

Letrar: Verbo
Letrado: Aquele que tem amplos conhecimentos; culto, ilustrado.
Iletrado: Quem tem pouca instrução e/ou pouco conhecimento. (quem não sabe ler e escrever)
Aletrado: adj (part de aletrar) Feito letrado, alfabetizado.
  1. Fonte: http://www.dicio.com.br/
No texto a seguir extraído da página da UFF, como citado anteriormente, explica um pouco mais a questão do "aletrado".

Rosa María Torres


Iletrados o analfabetos se llama a quienes no saben ni leer ni escribir. Una nueva categoría ha venido ahora a agregarse: la de los aletrados, es decir, aquellos que saben, pero que ni leen ni escriben. Si los iletrados adultos son cerca de un billón en el mundo, los aletrados son mucho más. Hoy en día, el aletrismo parece un problema incluso más agudo y extendido que el iletrismo.
Pocos leen el periódico. Y, de los que dicen leerlo, muchos apenas lo hojean, saltando entre los titulares, las tiras cómicas, la  crónica  roja, los  anuncios  de  cines  y  espectáculos, los obituarios y la página social.     ¿ Cuántos y quiénes leen las páginas editoriales, los reportajes de fondo, los artículos temáticos, los análisis de la noticia?Muchos no vuelven a leer desde que abandonan la escuela, el colegio o la universidad. Otros agarran el libro, pero no lo leen. Muchos leen pero no entienden o no se preocupan por entender cabalmente lo que leen. La mayoría lee superficialmente. Muchos libros en bibliotecas particulares permanecen vírgenes, sin llegar jamás a leerse. Bibliotecas públicas, grandes y chicas, se llenan de polvo. Niños y adultos, desde el escolar hasta el burócrata y el político: todos tratan de leer lo menos posible, con el menor esfuerzo posible, los materiales más simples posibles.Depositar en el sistema educativo toda la responsabilidad del aletrismo galopante que se apodera de nuestras sociedades sería unilateralizar y simplificar el problema, y errar en la búsqueda de soluciones.Si bien toca al sistema educativo revisar a fondo la comprensión y los enfoques tradicionales acerca de la enseñanza y el uso de la lectura y la escritura en el medio escolar, la construcción de una sociedad letrada, amante de la lectura, bien dispuesta para la escritura, va mucho más allá de los maestros y los alumnos. Promover la lectura y la escritura, dentro y fuera de las aulas, entre niños, jóvenes y adultos, en la familia y en   el lugar de trabajo, en torno al libro, al periódico y a todo objeto de lectura al alcance, es una decisión colectiva, de fuerte contenido y sentido político, parte fundamental de todo proyecto de avance educativo y cultural de una nación.


Adapt. de El Comercio. Cuaderno Familia. Número 616.Domingo, 3 de Agosto de 1997.                                                                                                            Ano XI, p. 4-5. Quito, Ecuador.


Termino este tópico com uma ilustração da Mafalda.




segunda-feira, 14 de maio de 2012

Intertextualidade - sob o olhar de ...

[em construção]

Dia das Mães!

Domingo, 13 de maio, foi separado para comemorar, oficialmente, o dia das mães. E meu filho, junto com os amigos, fizeram uma homenagem a cada mãe. Muito lindo!

Não poderia deixar de postar aqui este momento precioso e o mais importante de que tudo que vivo.
Homenagem realizada no sábado pela manhã no Salão Silva´s Festas e no domingo mais e mais homenagens! [ Não vivo em função do comércio! Todos os dias recebo o melhor presente dele. E isso me basta.]




Descobri que era mãe quando enfim peguei, sozinha,e de forma ansiosa,o resultado do exame de sangue. Pronto! Sou mãe. Já sei que é você, Raphael! Certamente, não tinha escolhido o nome, mas eu tinha certeza que era o meu menino.
Me apaixonei loucamente por ele, quando ouvi a forte batida do seu coraçãozinho, que batia tão alto que mais parecia ser o meu. Choramos. E ele sorria. Sentia. Parecia que ele sorria ao sentir minha emoção ao ouvi-lo.
Nosso sangue foram se mesclando de forma esplêndida, através do nosso cordão umbilical. O alimentei, o dei de beber, dei carinho, cantei canções, conversei e durante meses foi assim! Ele guardado no meu ventre, crescendo de forma bem lenta. Embora tenha me causado enjoos e apetites desordenados, adorava sentir aquela sensação! Os meses de enjoos passaram. E passamos a nos curtir mais. Quando de repente, sinto um rápido movimento, corri, deitei e pedi que fizesse de novo. Infelizmente, naquele dia, ele não me obedeceu. Mas fiquei alegre! Muito. Logo depois, descobrimos, de fato, que era ele! O nosso Rapha. Não estava errada em esperar por "ele" desde o início! Sempre o quis! O desejei! Pronto. O tempo passou e as últimas semanas foram as mais longas de todo aquele tempo. Mas chegou o dia, ao momento em que atentei meus ouvidos para aquele primeiro choro e chorei também. E ao fitar meus olhos no instante em que ele é trazido até a mim para o primeiro beijo/toque/encontro, descobri e aprendi o que realmente as pessoas, digo, mães, chamam de amor incondicional, puro e outros tantos predicados mais. Depois disto, ao alimentá-lo pela primeira vez, olhei em seus olhinhos, toquei as suas delicadas mãos, e com os olhos cheios de emoção, senti medo, sim medo! Sabia que era uma mãe. Senti medo TAMBÉM POR ISSO! Senti medo de não ser uma boa mãe. Medo de não saber educar. Medo de não conseguir dividir. Medo de saber que poderia ficar doente. Medo de que, brincando ou não, se machuque. Medo de alguém o magoe. Medo de deixá-lo. E passei a cuidar mais de mim, da minha saúde, porque sabia que a felicidade dele dependia do meu resultado como mãe. Sentia medos, medos bobos, mas sentia.
Mas com o tempo, através do instinto talvez, por leitura, ou experiências de outrem, consegui perceber que não era bem assim, daquele jeito, entendi/descobri que com esta nova experiência, quem sabe um novo ofício, posso assim dizer, que desde que me tornei mãe, deixei de pensar apenas em mim - deixei de me colocar em primeiro lugar - passei a ser uma pessoa melhor! Ainda com muitos medos futuros, mas sabendo respeitar o tempo, o nosso tempo. É por estes motivos e outros tantos mais que o agarro com força, e enquanto viver, serás o primeiro em minha vida, depois DAQUELE, que me deu você. [DEUS] Depois que te conheci me tornei forte e frágil ao mesmo tempo, mansa e fera em um só instante.
Filho, obrigada por ter me escolhido.


By Lobato, Priscila.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Retomando o projeto.


Volto a pensar e repensar a minha pesquisa, porém, com algumas alterações já previstas.

Falarei do uso da metáfora nas Histórias em Quadrinhos da personagem Mafalda criado por Quino, um cartunista Argentino que retrata uma realidade cultural específica. Onde muitos não conseguem alcançar o humor aplicado na (HQ) por faltar um conhecimento histórico, político, cultural e/ou das metáforas.
Ainda não decidi se analisarei as metáforas nas (HQs) dentro dos livros didáticos do ensino fundamental de uma escola pública na prática de um outro professor ou se prepararei materiais contendo as histórias em quadrinhos na qual umas contenham metáforas e outras não e analisar como são trabalhadas/exploradas pelos professores em questão. E partir então para a escrita da pesquisa com o aval da minha orientadora, é claro!

Título: O uso das tiras nas aulas de língua espanhola: uma análise metafórica
como recurso didático no processo ensino-aprendizagem.

Problema: Como o professor de Língua estrangeira explora as metáforas nas Histórias em Quadrinhos da personagem Mafalda como recurso didático de ensino aprendizagem em suas aulas?

Certamente este tópico sofrerá alterações!


O Estudo da Linguagem.

Representacionista - Ideológica - Dialógica- Heteroglossia

Na visão representacionista termos como transferência, transmissão e decodificação são usados para descrever os processos de comunicação entre pessoas.
A linguagem como idealização está relacionada ao subjetivismo onde cada um constrói a palavra de forma diferente e com sentido diferente. 
Na visão dialógica da linguagem é fundamental a noção de alteridade (negocia e constrói significados com o outro) e o significado não está na palavra e nem em si próprio mas no outro.. Neste caso o foco está mais no discurso que na palavra, ou seja, na linguagem em uso. A alteridade é construída ao longo do tempo.
Na heteroglossia o indivídua é pleno de palavras dos outros e o processo de interação social é influenciado  pelas vozes sociais/ecos sociais (família, religião, amigos etc...)

Identidade - Formação - Profissional

Na aula de hoje foi abordado a questão da Identidade e Formação de Profissionais de Letras - segundo a visão de Stuart Hall - teórico que deixou contribuições para os estudos da cultura e dos meios de comunicação. E tem em Bakhtin seu principal estudioso.

Ele diz que o sujeito assume identidades diferentes em diferentes momentos. E destaca que dentro de nós há identidades contraditórias que nos empurra em diferentes direções.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Interdisciplinaridade e Educação.

Ministrada pela professora e doutoranda Cláudia Lopes.

Hoje foi a primeira tarde de aula aprendendo um pouco mais sobre interdisciplinaridade ou  "inter" como agora,  intimamente, a chamamos.
Esta disciplina tece algumas abordagens do que realmente é interdisciplinaridade e esclarece que ela não está inserida somente na educação mas em todos os campos e deveria ser um trabalho em equipe onde ninguém, além do saber adquirido, faz sucesso, mas a equipe envolvida na dedicação da troca de conhecimentos.
E para definir este processo usa-se o termo termo anonimato.
Segundo Ivani Fazenda em entrevista a Revista Casa em Revista de Novembro de 2010, a Doutora fala em "ressignificar a prática". E diz ainda que pesquisar interdisciplinaridade é um desafio de diferentes ordens: teórica, pessoal e metodológica."
Afinal, o que interdisciplinaridade? Além de um "palavrão"!  Ela é nova/contemporânea, surgiu, no Brasil, em 1976 e desde então é muito usada na prática de professores em suas salas de aula e em outros contextos da área de conhecimento também.

Ampliando o conhecimento: Letramento.


Encerramento das disciplinas

Dia 26 de abril foi encerrado a primeira etapa de duas disciplinas - Introdução à Pesquisa em Letras
e Metodologia do Ensino de Línguas estrangeiras - ministradas de forma brilhantes pelos professores Antônio Ferreira e Cláudia Farias.
Noite em que apresentei o pré projeto. E como já esperado, alterações feitas!
Com o olhar do professor Antônio Ferreira, meu tema não será o possível tema lançado anteriormente. E como havia pensado, minha pesquisa que antes seria uma pesquisa-ação, pesquisar a minha prática, não será mais. Vou procurar a metáfora na prática de outros professores, como eles veem e trabalham/exploram/abordam esta figura de pensamento dentro das Histórias em quadrinhos (HQ) em suas aulas.
Logo, muitas leituras, leituras e madrugadas para refletir e escrever, é claro! Afinal, julho já está as portas, onde preciso reapresentar este mesmo projeto de forma mais organizada, completa.
Então.... mergulhando novamente em minhas leituras.


Dando forma ao Pré projeto.

Pensando o meu tema, título, problema e hipótese para dar início,de fato, a pesquisa.


Título definido: O uso das Histórias em quadrinhos (HQ) nas aulas de língua espanhola: uma análise metafórica como recurso didático no processo ensino/aprendizagem.


Tema ainda em aberto: A linguagem metafórica das Histórias em quadrinho nas aulas de espanhol como língua estrangeira (E/LE) no ensino médio.











Primeira foto em grupo.

 Primeira comemoração de encerramento de disciplinas.