segunda-feira, 14 de maio de 2012

Dia das Mães!

Domingo, 13 de maio, foi separado para comemorar, oficialmente, o dia das mães. E meu filho, junto com os amigos, fizeram uma homenagem a cada mãe. Muito lindo!

Não poderia deixar de postar aqui este momento precioso e o mais importante de que tudo que vivo.
Homenagem realizada no sábado pela manhã no Salão Silva´s Festas e no domingo mais e mais homenagens! [ Não vivo em função do comércio! Todos os dias recebo o melhor presente dele. E isso me basta.]




Descobri que era mãe quando enfim peguei, sozinha,e de forma ansiosa,o resultado do exame de sangue. Pronto! Sou mãe. Já sei que é você, Raphael! Certamente, não tinha escolhido o nome, mas eu tinha certeza que era o meu menino.
Me apaixonei loucamente por ele, quando ouvi a forte batida do seu coraçãozinho, que batia tão alto que mais parecia ser o meu. Choramos. E ele sorria. Sentia. Parecia que ele sorria ao sentir minha emoção ao ouvi-lo.
Nosso sangue foram se mesclando de forma esplêndida, através do nosso cordão umbilical. O alimentei, o dei de beber, dei carinho, cantei canções, conversei e durante meses foi assim! Ele guardado no meu ventre, crescendo de forma bem lenta. Embora tenha me causado enjoos e apetites desordenados, adorava sentir aquela sensação! Os meses de enjoos passaram. E passamos a nos curtir mais. Quando de repente, sinto um rápido movimento, corri, deitei e pedi que fizesse de novo. Infelizmente, naquele dia, ele não me obedeceu. Mas fiquei alegre! Muito. Logo depois, descobrimos, de fato, que era ele! O nosso Rapha. Não estava errada em esperar por "ele" desde o início! Sempre o quis! O desejei! Pronto. O tempo passou e as últimas semanas foram as mais longas de todo aquele tempo. Mas chegou o dia, ao momento em que atentei meus ouvidos para aquele primeiro choro e chorei também. E ao fitar meus olhos no instante em que ele é trazido até a mim para o primeiro beijo/toque/encontro, descobri e aprendi o que realmente as pessoas, digo, mães, chamam de amor incondicional, puro e outros tantos predicados mais. Depois disto, ao alimentá-lo pela primeira vez, olhei em seus olhinhos, toquei as suas delicadas mãos, e com os olhos cheios de emoção, senti medo, sim medo! Sabia que era uma mãe. Senti medo TAMBÉM POR ISSO! Senti medo de não ser uma boa mãe. Medo de não saber educar. Medo de não conseguir dividir. Medo de saber que poderia ficar doente. Medo de que, brincando ou não, se machuque. Medo de alguém o magoe. Medo de deixá-lo. E passei a cuidar mais de mim, da minha saúde, porque sabia que a felicidade dele dependia do meu resultado como mãe. Sentia medos, medos bobos, mas sentia.
Mas com o tempo, através do instinto talvez, por leitura, ou experiências de outrem, consegui perceber que não era bem assim, daquele jeito, entendi/descobri que com esta nova experiência, quem sabe um novo ofício, posso assim dizer, que desde que me tornei mãe, deixei de pensar apenas em mim - deixei de me colocar em primeiro lugar - passei a ser uma pessoa melhor! Ainda com muitos medos futuros, mas sabendo respeitar o tempo, o nosso tempo. É por estes motivos e outros tantos mais que o agarro com força, e enquanto viver, serás o primeiro em minha vida, depois DAQUELE, que me deu você. [DEUS] Depois que te conheci me tornei forte e frágil ao mesmo tempo, mansa e fera em um só instante.
Filho, obrigada por ter me escolhido.


By Lobato, Priscila.

2 comentários:

  1. Parabéns, Priscila, por ser mãe e por demonstrar tão lindo sentimento através de um texto tão profundo e emocionante.

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